Como funciona o golpe Sites são falsos?

Ao clicar nos links que supostamente anunciam quanto o usuário pode ter de valor para resgatar, o leitor é direcionado a sites que imitam o layout de portais do governo, o gov.br. A página é muito similar, exceto pela URL.

1.Solicitação de dado pessoal. Em seguida, o usuário é levado a fornecer o seu CPF para fazer a consulta. Um chatbot (um robô) que se passa por um atendente virtual “checa” as informações fazendo perguntas de segurança, como pedindo que o usuário confirme o mês de nascimento e o ano entre as opções fornecida. 

2. Confirmação de informações são exibidas pelo site falso. Por fim, o chatbot exibe informações pessoais como o nome completo da pessoa, nome da mãe e a data de nascimento, e pede para que o usuário confirme.

É assim que estelionatários têm usado dados pessoais para passar credibilidade nos golpes virtuais. 

3. Os criminosos então solicitam pagamento de taxa para um serviço que, na verdade, não existe.

O golpe é consolidado quando o leitor é levado a pagar uma “tarifa transacional federal” como condição para supostamente receber os valores a que tem direito. O que não acontece. A pessoa acaba dando dinheiro para os golpistas e não recebe nada do prometido.

A tarifa não existe!  O Banco Central confirmou que não existe nenhuma cobrança com o nome de “tarifa transacional federal”. “Desconhecemos que tarifa com essa denominação exista em qualquer órgão federal”, afirma o BC.

Estelionatários em rede Perfis que aplicam golpes têm características em comum. Segundo a pesquisadora do NetLab UFRJ Débora Gomes Salles, esse tipo de golpe é anunciado em contas que fingem ser do governo, usam fotos de pessoas desconhecidas e não possuem seguidores. Os perfis também se passam por veículos de imprensa ou pessoas famosas em busca de legitimidade. As contas direcionam o usuário para o link suspeito onde o golpe é aplicado.

Caí em um golpe. E agora?

Registre o boletim de ocorrência imediatamente. No estado de São Paulo, o registro pode ser feito de forma virtual pelo site da Delegacia Eletrônica (aqui)

Faça uma reclamação contra a empresa no Procon. A orientação é da Secretaria Nacional do Consumidor. Veja quais são os canais e contatos para fazer a denúncia em cada estado do país aqui.

Entre em contato com o seu banco ou operadora do cartão de crédito para denunciar a fraude e tentar o estorno do valor

fonte: https://noticias.uol.com.br/confere/ultimas-noticias/2024/02/27/golpistas-que-se-passam-por-sites-do-governo-tem-acesso-a-dados-pessoais.htm#:~:text=Golpistas usam dados pessoais para se passar por sites do governo,-Isabela Aleixo&text=São muitas e recorrentes as,Banco Central%2C para aplicar golpes.

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